A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) negou, nesta sexta-feira (21), qualquer envolvimento em um suposto golpe de Estado em 2022, após ser mencionada na delação do tenente-coronel Mauro Cid. Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), citou Michelle como integrante de um grupo que defendia a ruptura institucional, mas ela classificou as alegações como “um momento de perturbação mental”.
Em entrevista, Michelle afirmou estar “100% confiante em Deus” e chamou as acusações de “narrativa mentirosa”. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 34 pessoas, incluindo Jair Bolsonaro, por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada, relacionados ao suposto plano golpista.
Além disso, Michelle criticou a estratégia de comunicação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em meio à recente nomeação do publicitário Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação Social (Secom). Ela afirmou que a direita tem se mobilizado de forma eficaz nas redes sociais, criando conteúdos simples, mas com grande alcance, que desafiam a comunicação do governo.
Com informações da CNN Brasil