O deputado catarinense Pezenti (MDB-SC) fez duras críticas à proposta do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de aumentar o número de deputados federais, o que incluiria a manutenção do tamanho da bancada do Piauí. Para Pezenti, a medida seria um “tapa na cara” do país, e ele defende que a redistribuição de cadeiras deve ser feita de forma justa, com base no crescimento populacional de cada estado.
O projeto de Lei Complementar 148/23, que está em análise na Câmara, busca ajustar a representação de cada estado na Câmara dos Deputados, conforme os dados do Censo Demográfico de 2022 do IBGE. Caso aprovado, o ajuste afetaria as bancadas a partir da legislatura de 2027, e o Congresso Nacional tem até o final de junho para revisar a distribuição do número de cadeiras, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A proposta de Motta visa aumentar em 14 o número de deputados, passando de 513 para 527. Entretanto, a medida gerou controvérsia, especialmente no Piauí, que perderia duas cadeiras caso a proposta de Pezenti fosse aprovada. O deputado piauiense Átila Lira (PP) defende o aumento de parlamentares, com o argumento de preservar a representatividade de estados com crescimento populacional. Ele também sugere que a medida seja feita de forma a manter a responsabilidade fiscal, sem aumentar os custos para o país.
Pezenti, por outro lado, argumenta que a criação de mais vagas é injusta, citando como exemplo Santa Catarina, que teve um aumento populacional significativo e, portanto, teria direito a mais quatro vagas. Ele afirma que, para que alguns estados ganhem, outros devem perder, e que isso seria uma questão de justiça.
A distribuição de cadeiras afetaria os seguintes estados:
Perderiam vagas:
Ganhariam vagas:
Com informações da Cidadeverde.com