O ex-ministro Carlos Lupi repete o roteiro e pede para deixar o cargo de ministro novamente. O mais recente pedido de demissão acontece após nove dias do escândalo envolvendo fraudes em benefícios do INSS.
Carlos Lupi, pedetista, decide deixar o cargo de ministro da Previdência nesta sexta-feira (2). Não é a primeira vez que o político decide deixar o primeiro escalão de governos petistas. Há 14 anos atrás, durante o governo de Dilma Rousseff (PT) em 2011, Lupi pediu para deixar a função de ministro do Trabalho, após acusações de que assessores do ex-magistrado cobravam propina para conduzir e resolver problemas de Organizações Não-Governamentais (ONGs).
Em 2009, Lupi foi denunciado por ter viajado em um jatinho alugado por uma organização que posteriormente teve contratos ligados ao ministério. Além disso, o fato de que o pedetista era assessor-fantasma do PDT na Câmara dos Deputados também agiu para seu afastamento. Quando as suspeitas foram tornadas públicas, Lupi chegou a dizer que duvidava que seria demitido.
Em 2025, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o pedido de demissão acontece após nove dias do escândalo envolvendo fraudes em benefícios do INSS. Em suas redes sociais, Lupi agradeceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela “confiança” e “oportunidade”.
Toda a situação envolvendo Carlos Lupi demonstra um histórico de problemas éticos e comportamentais que cercam o ex-ministro. O Palácio do Planalto publicou uma nota afirmando que recebeu o convite do ex-ministro da Previdência e destacou o convite do presidente para que o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência, ocupe o cargo.
A história de Carlos Lupi se repete mais uma vez, demonstrando uma instabilidade ética e comportamental que destaca a importância da transparência e honestidade no cenário político brasileiro. Espera-se que as investigações em curso revelem a verdade por trás das acusações e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.
Fonte: oimparcial.com.br