A Polícia Federal ouve nesta quinta-feira (3) o paraibano Tércio Arnaud, ex-assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no âmbito do inquérito das fake news. Apontado como um dos líderes do chamado “gabinete do ódio”, Tércio é suspeito de integrar o núcleo responsável por disseminar desinformação e atacar o sistema eleitoral durante o governo Bolsonaro.
Segundo a PF, ele teria papel central na campanha de deslegitimação das urnas eletrônicas e na articulação digital do Planalto. Embora constasse na lista de possíveis indiciados no inquérito sobre a trama golpista de 2022, Tércio não foi incluído na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Citado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Tércio teria sido indicado ao cargo por Carlos Bolsonaro, com quem mantinha relação próxima. Em 2022, ambos integraram uma comitiva presidencial à Rússia, em viagem que levantou suspeitas. No mesmo ano, Tércio tentou se eleger como suplente de senador na Paraíba, mas a chapa não foi eleita.
Fonte: Jornal da Paraíba