Concurso Nacional Unificado deve ser política permanente com provas a cada dois anos

Com 3,6 mil vagas disponíveis para órgãos e entidades do Governo Federal em todo o país, a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) está com as inscrições abertas até o dia 20 de julho. De acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o objetivo é tornar o concurso uma política permanente, com provas a cada dois anos.

A nossa ideia é que a gente possa deixar tudo pronto para que essa política se torne uma política permanente, nessa lógica que eu acho que toda política permanente deve ter, como foi o Enem. Faz a primeira edição, aperfeiçoa para a próxima, até o momento que ele fica tão tranquilo, que você entra em um certo voo de cruzeiro. A nossa visão é que a gente está trabalhando com essa lógica”, afirmou Esther Dweck

A ministra falou sobre o CPNU durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra desta terça-feira (8/7), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“A gente faz em 2025 justamente porque 2026 é um ano eleitoral, tem muito mais restrições nessa área de concurso, e a gente espera que a partir de 2027 ele volte, e tenhamos novas edições. Acho que a ideia de ser bianual seria uma ideia bem razoável, de dois em dois anos, porque a gente olha, inclusive, que o ideal do serviço público são concursos para menos vagas para cada área. Mas, obviamente, somadas dão muitas vagas, e de forma mais perene e mais frequente, para que a gente não tenha grandes choques de gerações. A gente está trabalhando para isso. Estamos documentando, estamos fazendo junto com várias instituições para que isso seja um conhecimento que fique no serviço público federal e que possa, então, ser replicado mais para frente”, disse.

Em menos de 24 horas após o lançamento, o CPNU já contabilizava mais de 100 mil candidaturas distribuídas entre todos os blocos temáticos.

As provas serão aplicadas em 228 cidades, abrangendo todas as unidades federativas. A aplicação da prova objetiva vai ocorrer no dia 5 de outubro, com estrutura diferenciada conforme o nível de escolaridade.

A ministra ressaltou o objetivo do concurso de promover um melhor serviço público à população, levando em conta a diversidade do país, com sua regionalidade, cores, e etnias.

O nosso objetivo aqui é melhorar a prestação de serviço à população. O concurso, ele é uma política pública no sentido de maior inclusão para que a gente tenha um serviço para o povo com a cara do Brasil, mas o objetivo é trazer pessoas muito engajadas e que estejam dispostas a servir a população”.

“É para isso que a gente está aqui, o nosso trabalho é servir a população e garantir que a gente faça um serviço público que tenha como objetivo principal o desenvolvimento socioeconômico, com justiça social, preservando o meio ambiente e diminuindo as desigualdades no Brasil”, afirmou Esther Dweck.

Fonte: Agência Gov

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