Nikolas provoca Alcolumbre após oposição tomar controle da CPMI do INSS

A escolha do senador Carlos Viana (Podemos-MG) para a presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS reacendeu o embate entre governo e oposição no Congresso. Em uma derrota direta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), a oposição ignorou sua indicação do senador Omar Aziz (MDB-AM) e emplacou Viana no comando da comissão, por 17 votos a 14. A relatoria também foi para um nome da oposição: o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), contrariando a indicação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

A reviravolta levou o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) a defender, nas redes sociais, a retomada da coleta de assinaturas para um novo pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. “Vamos retomar as assinaturas para o impeachment de Moraes e atingir 54?”, questionou o parlamentar.

A oposição já havia protocolado um pedido de impeachment em 7 de agosto, após afirmar ter reunido 41 assinaturas. No entanto, Davi Alcolumbre reforçou que, mesmo com todas as assinaturas possíveis, não colocará o pedido em votação, alegando que essa decisão cabe exclusivamente à presidência do Senado.

Para que o processo de impeachment avance, além da aceitação formal de Alcolumbre, são necessários os votos favoráveis de 54 senadores — dois terços da Casa. A CPMI do INSS, agora sob comando oposicionista, reúne 32 membros entre deputados e senadores, e deverá aprofundar investigações sobre possíveis desvios no órgão que administra a Previdência Social.

Fonte: Metrópoles

Mais lidas
Encontre a notícia de seu interesse: