A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do decreto assinado pelo presidente Lula (PT) que amplia o apoio do Gabinete Pessoal da Presidência da República (GPPR) às atividades públicas da primeira-dama Janja Lula da Silva. Segundo Gleisi, a medida não cria novos cargos nem aumenta despesas, e apenas regulamenta o suporte institucional às funções públicas da primeira-dama.
A declaração foi dada após parlamentares da oposição, como os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Zucco (PL-SC), protocolarem projetos para revogar o decreto. Nas redes sociais, Gleisi classificou a reação como “perseguição política e preconceito”. “Não há nada de errado, irregular e muito menos ilegal”, afirmou.
O decreto, publicado em agosto, modificou a estrutura do GPPR para incluir a função de “apoiar o cônjuge do presidente da República no exercício das atividades de interesse público”. A oposição alega que a medida visa projetar Janja politicamente, enquanto o governo sustenta que a ação traz transparência e segue precedentes da AGU, que em abril já havia regulamentado os critérios para o uso de recursos públicos em atividades e viagens da primeira-dama.
O chefe do GPPR, Marco Aurélio Santana Ribeiro, segue responsável por coordenar as atividades do gabinete e, agora, também por dar suporte institucional às agendas públicas da esposa do presidente.