Gleisi Hoffmann critica governadores de direita e fala em “intervencionismo de Trump”

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), criticou a articulação de governadores de direita que defendem a aprovação do projeto de lei que enquadra facções criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, como organizações terroristas.

Segundo Gleisi, o grupo, liderado por Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), busca politizar o debate sobre segurança pública e “colocar o Brasil no radar do intervencionismo militar de Donald Trump na América Latina”, em referência às manobras militares promovidas pelos Estados Unidos próximas à Venezuela.

Ao invés de somar forças no combate ao crime organizado, como propõe a PEC da Segurança enviada pelo presidente Lula ao Congresso, os governadores da direita investem na divisão política”, afirmou a ministra nas redes sociais.

O governo federal é contrário ao projeto apoiado pela oposição, argumentando que facções criminosas não têm motivação ideológica e, portanto, não se enquadram na lei antiterrorismo.

As declarações de Gleisi ocorreram após o anúncio do “Consórcio da Paz”, iniciativa criada durante reunião no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, após a megaoperação contra o Comando Vermelho que deixou 121 mortos. Participaram do encontro os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG), Eduardo Riedel (PP-MS), Jorginho Mello (PL-SC), além da vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), e de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que participou remotamente.

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