A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nesta segunda-feira (15) um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para que ele possa receber uma série de visitas em sua residência, onde cumpre prisão domiciliar.
O pedido ocorre dias após a Primeira Turma do STF condenar Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por cinco crimes ligados à tentativa de golpe de Estado. A defesa argumenta que as visitas têm caráter institucional e político.
Entre os nomes indicados estão Valdemar Costa Neto, presidente do PL, com quem Bolsonaro deseja manter encontros semanais para “coordenação de pautas institucionais e planejamento de ações políticas”. A solicitação foi feita após Valdemar afirmar, no último sábado (13), que “houve um planejamento de golpe no Brasil, mas não um crime”.
Também foram solicitadas visitas dos parlamentares Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado; Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara; Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), relator do projeto de anistia na CCJ da Câmara; senador Wilder Morais (PL-GO) e Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia.
O projeto de anistia, relatado por Valadares, é considerado prioridade por aliados de Bolsonaro no Congresso e pode beneficiar o ex-presidente e outros condenados pelos atos do 8 de Janeiro.
Fonte: G1
