A oitiva desta terça-feira (18/11) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS foi marcada por um momento inusitado. Ao questionar o alfaiate João Camargo, a deputada Coronel Fernanda (PL-MS) perguntou se ele havia tomado “rivotril” para permanecer “paradinho” durante o depoimento. Camargo compareceu amparado por um habeas corpus que lhe garante o direito ao silêncio.
“O senhor passou por algum treininho, tomou algum rivotril, alguma coisa assim, para ficar nessa feição como se nada tivesse acontecido?”, perguntou a parlamentar ao depoente.
O alfaiate foi convocado após investigações apontarem sua relação com uma empresa que recebia repasses milionários da Associação Amar Brasil Clube de Benefícios e sua proximidade com investigados conhecidos como “golden boys”, apontados como partícipes de um esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas.
Além de Camargo, também presta depoimento à CPMI Cecília Rodrigues Mota, identificada pela Polícia Federal como presidente de associações usadas para aplicar golpes em beneficiários do INSS.
