A CPMI do INSS rejeitou nesta quinta-feira (9) o pedido para quebra dos sigilos fiscal e telemático de Paulo Boudens, ex-chefe de gabinete do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A articulação para barrar o requerimento foi liderada pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e aprovada por 17 votos a 13.
Boudens é citado em investigação da PF como beneficiário de R$ 3 milhões da empresa Arpar Participações, apontada como “conta de passagem” do lobista conhecido como “Careca do INSS”. A oposição, que apresentou o pedido, queria apurar o repasse.
Pimenta ironizou a tentativa de vincular o caso a Alcolumbre: “Daqui a pouco, vão querer saber quem matou a Odete Roitman”. Já o lobista afirmou que apenas investe na Arpar, sem relação com irregularidades. Boudens também nega qualquer envolvimento em esquemas.