Fernanda Duarte

Fernanda Duarte é jornalista, empresária, casada e mãe de três filhos. Natural de Sapé - PB, é apaixonada por jornalismo político desde criança quando ouvia, com o seu pai, programas de rádio com análises das atuações dos políticos paraibanos. Formada em Jornalismo pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB). Com experiência em Rádio, TV e Portais de Notícias, atua na Capital Federal como correspondente para veículos de diversos estados brasileiros.

Crise econômica do Governo pode desencadear cortes na educação pública. Bancada da educação reage

As discussões sobre o ajuste fiscal do governo tem preocupado a bancada da educação na Câmara Federal. Após reuniões entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e os presidentes da Câmara, Hugo Motta; e do Senado, Davi Alcolumbre, na busca de soluções para resolver o impasse do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o governo cogitou realizar cortes no Fundo Nacional da Educação Básica (FUNDEB).

De acordo com o Ministério da Fazenda, os repasses feitos para o Fundeb aumentaram nos últimos anos e o recuo desses repasses poderia auxiliar no equilíbrio das contas públicas. O reformulação dos recursos destinados para o Fundo foram aprovados pelo Congresso Nacional em 2020, com aumentos progressivos até 2026.

Tão logo as especulações em torno desses cortes se espalharam, os parlamentares ligados ao tema reagiram. O presidente da Bancada da Educação, Rafael Brito (MDB – AL), expressou a preocupação sobre esse debate e ressaltou que a Câmara não permitirá cortes que possam afetar a população.

“A posição da bancada da educação é totalmente contrária a possibilidade de cortes no Fundeb, de uma forma muito intransigente na defesa dos recursos da educação e dos servidores. A gente não admite discussão do Fundeb. O Fundeb já foi votado, aprovado e tem a previsão do seu crescimento até o ano de 2026 e é, justamente nesse crescimento, que a gente vê essas discussões”, disse o parlamentar.

Até 2020, a União complementava com até 10% do valor dos fundos estaduais que não atingissem o mínimo por aluno. Esse percentual cresceu gradualmente nos últimos anos, após a aprovação no novo Fundeb no Congresso. Em 2025, está em 21% e, de 2026 em diante, chegaria a 23%. O governo queria travar esse repasse, porém a proposta não foi aceita pelos parlamentares.

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