Geraldo Alckmin participa de Roadshow em Campina Grande, na Paraíba

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participa, nesta sexta-feira, 6 de junho, em Campina Grande (PB), do Roadshow Brasil Mais Produtivo. A iniciativa acontece a partir das 15h e ocorre no âmbito da Nova Indústria Brasil para impulsionar a produtividade e a competitividade das micro, pequenas e médias empresas do país.

O evento faz parte da programação do Diálogo Sobre a Competitividade e Combate ao Custo Brasil, promovido durante o encontro da Associação Nordeste Forte, que reúne presidentes das nove Federações das Indústrias do Nordeste. A agenda contará também com representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo.

Organizado por Senai e Sebrae, o Roadshow Brasil Mais Produtivo tem como objetivo apresentar aos empresários da região as oportunidades do programa, que oferece consultorias especializadas e gratuitas para ajudar as empresas a melhorarem seus processos produtivos, incorporarem tecnologias e reduzirem custos operacionais, gerando ganhos reais de produtividade e faturamento.

Além de fomentar a produtividade, o evento também será um espaço para debater soluções concretas para o Custo Brasil, conjunto de entraves estruturais, burocráticos e econômicos que elevam o custo de produção no país e comprometem a competitividade da indústria brasileira.

ROADSHOWS — Os roadshows são eventos organizados pelo Senai e pelo Sebrae em várias cidades, voltados para empresários de micro, pequenas e médias indústrias, sindicatos, associações de classe, arranjos produtivos locais e territórios empreendedores. O objetivo é promover regionalmente as ações do programa Brasil Mais Produtivo, informando sobre seus benefícios e detalhando como funcionam as consultorias.

BRASIL MAIS PRODUTIVO — O programa oferece oportunidades para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) de todos os estados aumentarem sua produtividade, reduzir custos operacionais e impulsionar o faturamento. As modalidades de atendimento no programa incluem consultorias especializadas custeadas pelos parceiros do Brasil Mais Produtivo. Isso significa que as empresas podem receber orientações técnicas e suporte para inovar e crescer, ampliando os benefícios e reduzindo os custos.

Desde seu lançamento em 2023, o programa Brasil Mais Produtivo tem desempenhado um papel fundamental na transformação de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) industriais, comerciais e de serviços. A iniciativa já engajou cerca de 17 mil negócios na Plataforma de Produtividade, o que representa 8,49% da meta de 200 mil engajamentos até 2027. Além disso, o programa já realizou mais de 14 mil atendimentos industriais e mais de 30.700 atendimentos voltados ao comércio e serviços, atingindo 48,13% da meta estabelecida para 2027, que é de 93 mil.

NOVA INDÚSTRIA BRASIL — O programa Brasil Mais Produtivo está integrado à Nova Indústria Brasil (NIB), que busca promover a transformação digital da indústria nacional, especialmente nas MPMEs, por meio da adoção de tecnologias desenvolvidas no próprio país. A NIB estabelece metas específicas para seis missões, abrangendo os setores de infraestrutura, moradia e mobilidade; agroindústria; complexo industrial de saúde; transformação digital; bioeconomia e transição energética; e tecnologia de defesa. Cada missão possui áreas prioritárias para investimentos visando atingir as metas estipuladas até 2033.

A política busca ainda estimular setores estratégicos por meio de compras públicas, assinando decretos que definem áreas sujeitas a exigências de aquisição nacional. Essa estratégia visa impulsionar a transição energética, economia de baixo carbono e mobilidade urbana. Para aprimorar o ambiente de negócios, a NIB prevê dezenas de projetos, incluindo desburocratização e enfrentamento de desafios apontados pelo setor produtivo. Essa iniciativa visa reduzir o chamado “Custo Brasil”, estimado em R$ 1,7 trilhão anual, com o potencial de economia de R$ 92 bilhões por ano em quatro projetos específicos.

Fonte: Agência Gov

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