No dia 27 de dezembro de 2024, o deputado federal André Janones (Avante-MG) anunciou o fechamento de seu gabinete político em Ituiutaba. No entanto, documentação judicial revelou que a decisão estava relacionada a uma medida protetiva concedida pela Justiça, com base na Lei Maria da Penha, a pedido da prefeita Leandra Guedes. A medida impede que Janones se aproxime da prefeita, mantendo uma distância mínima de 300 metros e proibindo qualquer tipo de contato.
A notificação da medida protetiva foi feita dois dias antes do anúncio do fechamento do gabinete, levando a crer que Janones estava evitando um possível flagrante e exposição pública. Além disso, a medida também autoriza o uso de força policial para garantir o cumprimento das ordens judiciais, com a possibilidade de prisão em caso de descumprimento.
O afastamento do deputado de seu reduto eleitoral em Ituiutaba também representa um isolamento político, enfraquecendo sua presença na região. Enquanto isso, a prefeita Leandra Guedes ganhou força após denunciar chantagem envolvendo fotos íntimas. A situação levanta a possibilidade de que o Avante troque um deputado instável e em crise por uma possível deputada com potencial para se tornar uma liderança nacional no combate à violência doméstica.
A decisão de Janones de deixar sua base em Ituiutaba, com o risco iminente de prisão, reflete um cenário político e jurídico complexo. A polarização entre os envolvidos e as consequências dessa situação para a política local e nacional serão temas de debate e análise nos próximos dias. Porém, o que fica evidente é que as consequências de ações pessoais podem ter impactos significativos na esfera pública e política.
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