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Larisse Lopes

‘Mais um indicador negativo’, diz Capitão Alden sobre Bahia liderar Mapa de Chacinas

De acordo com dados recentes do Mapa de Chacinas, a Bahia registra o maior número de chacinas entre os anos de 1988 e 2023 no Norte e Nordeste do país. Ao todo, foram documentados 104 casos de chacinas no estado, sendo 46 deles na capital, Salvador. O levantamento foi realizado pela Rede Liberdade, em parceria com o grupo de pesquisa e extensão Clínica de Direitos Humanos do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Chacinas: um problema histórico na Bahia

As chacinas, caracterizadas por múltiplas mortes em um único incidente, têm sido um problema recorrente na Bahia, com um número alarmante de casos. A concentração das mortes em Salvador chama atenção, mas o estado como um todo enfrenta uma realidade de violência estrutural que se reflete nas estatísticas de homicídios.

O Mapa de Chacinas, que reúne dados de vários anos, expõe uma questão que se arrasta por décadas e coloca a Bahia como o epicentro dessa tragédia no cenário nacional. Os números evidenciam não apenas a quantidade de mortes, mas também a falta de políticas públicas eficazes para conter a violência.

A crítica do deputado Capitão Alden

A divulgação dos dados sobre as chacinas reforçou as críticas do deputado federal Capitão Alden (PL-BA), membro da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Alden, que já havia alertado sobre a situação da segurança pública durante sua passagem pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), se mostrou novamente indignado com os índices de violência no estado.

“Mais um indicador negativo! A Bahia é o estado mais violento do Brasil, com uma média de quatro mil assassinatos por ano. Em 18 anos, coincidentemente ou não, somamos mais de 100 mil assassinatos no governo do PT”, afirmou o parlamentar, referindo-se às gestões petistas à frente do governo estadual. Para Alden, os números de homicídios e chacinas são a prova de que a segurança pública nunca foi uma prioridade para os governos petistas.

Outro dado que gerou repercussão nas declarações de Alden foi o relatório do Ministério da Saúde, que apontou mais de R$ 20 milhões gastos apenas com o atendimento de vítimas de ferimentos por arma de fogo na Bahia. O deputado criticou duramente a administração pública, associando os elevados gastos com a violência crescente no estado. “O Partido das Trevas deixa claro, através desses sucessivos indicadores ruins, que a Segurança Pública nunca foi uma prioridade para suas gestões”, afirmou Alden.

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