Em entrevista nesta terça-feira (18) a ex-vice-governadora do Piauí e ex-deputada federal, Margarete Coelho, teceu duras críticas ao governo de Rafael Fonteles (PT), afirmando que o governador não está ouvindo as lideranças do estado. Ela destacou que a oposição está disposta a ouvir e dialogar com todos os setores da sociedade, com foco na construção de uma chapa competitiva para as eleições de 2026.
Segundo Margarete, a falta de diálogo do governo com as lideranças políticas é uma preocupação crescente no estado. “Há uma queixa enorme de que as lideranças não estão sendo ouvidas. Nós queremos ouvi-las. Queremos saber dos anseios dos nossos líderes políticos e também ouvir o povo, para entender o que o Piauí espera de uma possível mudança de governo”, afirmou a ex-deputada.
Margarete também destacou que a escolha do nome que representará a oposição nas eleições de 2026 será resultado de um consenso entre as lideranças políticas. Ela reconhece a relevância do senador Ciro Nogueira (Progressistas), seu grande aliado, para essa decisão. “A opinião do Ciro vai ser importantíssima, porque ele é o nosso grande líder e articulador no Piauí”, afirmou Margarete. Ela afirmou que, embora o nome do candidato precise passar pelo crivo de Ciro, o processo será construído a partir do consenso entre as lideranças da oposição e de pesquisas qualitativas com a população.
A ex-vice-governadora também fez questão de enfatizar que a pré-campanha está em curso e tem como objetivo sentir a receptividade da população e das lideranças políticas em relação aos possíveis nomes. “Estamos nos municípios, conversando com as pessoas, ouvindo as lideranças políticas. A pré-campanha é o momento de entender o que o povo do Piauí quer, se eles querem mudança ou se preferem a continuidade do governo atual”, explicou.
Por fim, Margarete deixou claro que está à disposição do partido para disputar o cargo que for necessário, seja para o governo, para a Assembleia Legislativa ou até mesmo para não disputar nada, caso seja essa a decisão da oposição. “Eu estou à disposição do partido, inclusive para não concorrer. O importante é que a oposição se organize e que o nome escolhido seja o que o povo realmente deseja”, concluiu.