Durante evento no Maranhão nessa segunda-feira (6), Fufuca declarou de forma enfática: “Eu estou com Lula”, em resposta ao ultimato do PP para que deixasse o cargo. Sabino, por sua vez, também sinalizou proximidade com o Palácio do Planalto ao participar de agenda oficial no Pará, tratando de temas relacionados à COP30.
Ambos optaram por um cálculo político que prioriza a permanência nos ministérios, ainda que isso contrarie a fidelidade partidária. A decisão ocorre em meio às articulações para a formação de uma federação entre o União Brasil e o PP — bloco que, caso aprovado pelo TSE, se tornaria uma das maiores forças do Congresso Nacional.
Apesar da força política dessa aliança, analistas apontam que ela não tem sido suficiente para convencer os ministros a se afastarem do governo. A tensão no União Brasil vem crescendo. Lideranças da legenda, incluindo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, têm criticado os rumos da sigla e o papel do presidente do PP, Ciro Nogueira, nas articulações para 2026. Sabino já foi alertado de que pode ser expulso caso insista em permanecer no governo.