Motta defende harmonia entre os Poderes e diz que divergência é natural da democracia

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (2) que a harmonia entre os Três Poderes não significa concordância plena entre Legislativo, Executivo e Judiciário. Em entrevista ao videocast da Esfera Brasil, Motta defendeu a convivência respeitosa e democrática entre as instituições.

“Na harmonia não se obriga que um Poder concorde com tudo o que o outro faça”, disse. Segundo ele, divergências e debates fazem parte da democracia e não comprometem o princípio de independência entre os Poderes.

Motta também destacou a boa relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmando que há uma “agenda de convergência” entre as duas Casas e com a sociedade. “Temos procurado, com bastante diálogo, uma agenda produtiva para o país”, afirmou.

A declaração acontece em meio à repercussão da derrubada do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), aprovado pela Câmara com 383 votos a 98. A medida, que revogou decreto do governo federal, gerou insatisfação no Planalto e foi levada ao STF. Hugo Motta, que pautou a votação, passou a ser alvo de ataques nas redes sociais.

Em resposta, o presidente da Câmara recebeu apoio público de aliados do governo, como a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), que repudiaram as ofensas pessoais contra o parlamentar.

Fonte: CNN Brasil

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