“A floresta já é uma riqueza por si, mas, ao gerar atividade econômica, também é meio de proteção. E estamos trabalhando com o social. Que tal as pessoas do Cadastro Único, do Bolsa Família, em nome de uma prestação de serviço, irem lá na floresta coletar sementes, produzir mudas, plantar, cuidar e serem pagos pelo serviço ambiental?”.
A provocação é de Wellington Dias, titular da pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Ele foi o entrevistado desta terça-feira, 15 de abril, no programa Bom Dia, Ministro. No bate-papo com radialistas de várias regiões do país, ele detalhou as ações sociais que estão sendo preparadas em antecedência à COP30, a conferência da ONU sobre mudança do clima, que será em Belém (PA), em novembro. “Vamos cuidar da floresta, dos animais, das aves, mas cuidar de modo dedicado das pessoas que vivem naquela região amazônica”, afirmou Dias, numa perspectiva do legado que o país pretende deixar em torno do evento.
Dias ressaltou o programa Floresta Produtiva, que tem como objetivo aproveitar áreas onde houve incêndios ou situações de desmatamento e realizar a recomposição responsável e que incentive a produção de alimentos típicos das regiões. “Que tal se a gente com produtos, plantas da própria região, trabalhar a produção de castanha, açaí, guaraná, cacau, cupuaçu, bacuri, um conjunto de produtos de grande valor comercial, e plantas que geram base para fármacos, medicamentos, cosméticos? Quem vai derrubar uma floresta que gera riqueza?”, defendeu o ministro.
Fonte: Governo Federal