PDT se mobiliza para manter comando da Previdência em meio à possível saída de Carlos Lupi

Diante da possível saída do ministro Carlos Lupi do comando da Previdência Social, o PDT se antecipou e iniciou, nesta sexta-feira (2), articulações para manter o controle da pasta e evitar um rompimento com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A movimentação ocorre em meio ao desgaste político enfrentado por Lupi após a revelação do esquema de descontos irregulares no INSS, investigado pela Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.

O ministro foi convocado para uma reunião com Lula no Palácio do Planalto, que pode selar sua saída. O PDT está dividido: enquanto uma ala defende que a bancada acompanhe Lupi em um eventual desembarque do governo, outra prefere a permanência na base aliada desde que o partido possa indicar seu substituto e manter o controle de cargos estratégicos no ministério.

Nos bastidores, o nome do secretário-executivo da Previdência, Wolney Queiroz, ex-deputado federal por Pernambuco, ganha força como possível sucessor. Também é citado Guilherme Campelo, atual diretor de Licenciamento da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar).

Carlos Lupi tem enfrentado críticas tanto da oposição quanto de aliados governistas, que apontam omissão na fiscalização do INSS. A pressão pela demissão aumentou após o afastamento do presidente do instituto, Alessandro Stefanutto. A permanência de Lupi no cargo tem sido considerada politicamente insustentável por setores do governo, que temem impacto negativo na imagem do Planalto.

 

Fonte: Metrópoles

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