Petistas articulam saída de Haddad da Fazenda para viabilizar candidatura em 2026

Um grupo de líderes do PT tem defendido que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se licencie do cargo até abril de 2026 para se tornar uma alternativa do partido nas eleições gerais. A avaliação é de que, diante da incerteza sobre a candidatura de Lula à reeleição, seria prudente manter Haddad disponível como possível nome à Presidência da República.

Apesar da movimentação interna, Haddad afirma que pretende continuar à frente da equipe econômica e nega qualquer intenção de disputar cargos em 2026. Ainda assim, ele é visto como plano B do governo caso Lula não concorra.

Além da corrida presidencial, Haddad também é cogitado para disputar o governo de São Paulo ou uma vaga no Senado. Uma pesquisa divulgada em maio pela Paraná Pesquisas mostrou o petista liderando, ao lado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a disputa por duas cadeiras paulistas na Casa Alta.

Para o partido, Haddad não pode ser descartado do jogo político, especialmente diante da tentativa de Lula de conter o avanço da direita no Senado. Por isso, cresce a articulação para que ele deixe o ministério até o prazo de desincompatibilização, com Dario Durigan, atual secretário-executivo, sendo o nome mais cotado para assumir a Fazenda.

Chamou atenção, nesta segunda-feira (30), o tom eleitoral do discurso de Haddad em evento oficial, quando fez críticas diretas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O gesto foi interpretado por aliados como sinal de que, mesmo sem admitir, o ministro mantém um espaço aberto no tabuleiro de 2026.

Fonte: CNN Brasil

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