O Partido Liberal (PL) protocolou nesta sexta-feira (8/8) uma representação na Corregedoria da Câmara contra a deputada Camila Jara (PT-MS), acusando-a de quebra de decoro parlamentar por “agressão covarde” ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). O requerimento, assinado também pelo partido Novo, pede a suspensão cautelar do mandato da petista.
A ação ocorre após uma confusão no plenário da Câmara na noite de quarta-feira (6/8), durante a qual Nikolas caiu no chão. O PL alega que ele foi empurrado por Camila Jara, enquanto a deputada afirma que apenas esbarrou no colega, após ser pressionada por uma multidão de parlamentares, majoritariamente homens.
Em nota, a deputada negou a acusação e destacou seu estado de saúde: “Com 1,60 m, 49 kg e em tratamento contra um câncer, fui injustamente acusada de ‘nocautear’ um deputado com um soco”, afirmou. Jara também acionou a Polícia Legislativa após sofrer ataques virtuais e informou que pedirá escolta policial em seu estado, Mato Grosso do Sul.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, declarou que “impunidade parlamentar não é salvo-conduto para agressão” e defendeu medidas disciplinares contra a deputada. A Corregedoria ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
Fonte: Metrópoles