Quatro departamentos do governo dos Estados Unidos estão analisando o texto que prevê sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Casa Branca está estudando a imposição de medidas contra Moraes, com base em críticas de figuras como Jason Miller e Elon Musk, que classificaram o magistrado como a “maior ameaça à democracia no hemisfério ocidental”.
Os departamentos envolvidos na análise do texto incluem a secretaria de Estado, chefiada por Marco Rubio, o Conselho de Segurança Nacional, sob o comando do coronel Mike Waltz, o departamento do Tesouro e o Conselho da Casa Branca. A decisão final caberá ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após receber pareceres de cada área.
Recentemente, membros da Casa Branca procuraram o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo para obter mais informações sobre a atuação de Moraes. As críticas de Musk e Miller, aliadas a pedidos de apreensão do passaporte de Eduardo, refletem um cenário de tensão crescente entre o governo brasileiro e setores do governo dos EUA.
Elon Musk, por sua vez, chegou a questionar se Alexandre de Moraes possui bens nos Estados Unidos, alimentando o debate sobre as sanções ao ministro. A decisão final de Trump, diante das análises dos departamentos competentes, terá um impacto significativo nas relações entre Brasil e EUA.
Os desdobramentos desse processo de análise das sanções a Moraes são aguardados com expectativa, dada a relevância do tema e as repercussões políticas e diplomáticas envolvidas. A decisão final de Trump será fundamental para determinar o rumo das relações entre os dois países nos próximos tempos.
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