O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), determinou que as sessões desta semana serão semipresenciais, atendendo a pedidos de senadores diante do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para terça-feira (2/9).
A decisão afeta votações importantes no plenário, como a PEC dos Precatórios, o projeto que altera os prazos de inelegibilidade e o PL do Devedor Contumaz. A medida também se estende às comissões temáticas do Senado.
Segundo apuração do Metrópoles, senadores alegaram compromissos em seus estados e o andamento do julgamento como justificativa para o pedido. O julgamento no STF envolve Bolsonaro e mais sete ex-integrantes de seu governo, acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de participação em uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A denúncia inclui seis crimes graves, como:
A sessão será aberta pelo presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, seguida pela exposição do relator, ministro Alexandre de Moraes, que apresentará o resumo do caso. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá até duas horas para defender a acusação.
O veredito não será imediato. O cronograma prevê cinco sessões, com a última marcada para sexta-feira, 12 de setembro.
Fonte: Metrópoles