Flávio Bolsonaro reage a indiciamento e chama investigação da “Abin paralela” de mentirosa

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) saiu em defesa de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), e de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), após ambos serem indiciados pela Polícia Federal nesta terça-feira (17), no inquérito que investiga a existência de uma estrutura ilegal de espionagem dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), apelidada de “Abin paralela”.

Em nota divulgada nas redes sociais, Flávio classificou as acusações como “mentirosas” e “sem pé nem cabeça”, criticando o fato de o ex-presidente ter sido indiciado mesmo sem ter prestado depoimento. Ele também minimizou o envolvimento de Carlos, afirmando que o indiciamento se baseia em uma mensagem enviada por uma funcionária do vereador a Alexandre Ramagem — ex-diretor da Abin — que sequer foi respondida.

A PF indiciou, ao todo, 35 pessoas, incluindo Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Ramagem e o atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa. A investigação aponta que, entre 2019 e 2021, o grupo teria utilizado indevidamente o software de espionagem israelense First Mile para monitorar adversários políticos do ex-presidente.

Flávio Bolsonaro ainda insinuou motivação política no caso. “Bastou ontem o Carlos Bolsonaro ter se manifestado sobre a intenção de concorrer ao Senado e, hoje, a PF vaza seu indiciamento”, escreveu. Ele também afirmou que o caso seria uma tentativa de desviar o foco dos áudios de Mauro Cid, que, segundo ele, “podem levar à anulação da delação premiada” do ex-ajudante de ordens.

 

Fonte: Metrópoles

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